.. deu um novo ânimo a meu pulmão sem fôlego , devolveu-me as forças que já se esgotavam.
Passei um tempo , não sei o quanto exatamente, atônita , sem reação , sem percepção , no piloto automático.
- “ Por que as coisas são assim? ” – minha mente perguntou.
Um “sei lá’ foi a única resposta encontrada.
A brisa é fraca , mas arrepia.
O céu está azul , mas a chuva já está na esquina.
Hoje não amanheceu , o céu não ganhou cor.
O sol resolveu tirar uma folga.
Foi uma noite de vinte e quatro horas , iluminada por uma velha lanterna enferrujada.
Não me aproximei dos humanos , não suportaria suas lógicas observações e reclamações.
Tantos sábios posudos , fajutos.
Tantos sonetos medíocres.
Tantos insetos irritantes perambulando ao redor de meus ouvidos.
Um latido , seguido de raiva e briga , a lei da comida , animais irracionais se matam pelo alimento , fui segurar meus cães , mas não sei o por que de tanto espanto se os brilhantes humanos se matam até mesmo por moedas.
Por que uma palavra pode gerar tantas expectativas?
Queria que eles ainda conseguissem fazer-me admira-los , mas já não é possível.
Passeio pela rua , poluída , um lixo , ou melhor , passeio pelo lixo de rua , mas criança que nasce em capital já tem lixo nos pulmões , nicotina , o álcool já é sua bebida preferida.
E a primeira palavra dita?
É um “- Eu quero!”
Dentro do útero ela já aprendem que o dinheiro é o que importa , que seus corpos não são nada , que o próximo que se dane .
Quem perde tempo pensando por aqui não presta.
E a história de ninar que lhe contam é :
“ Era uma vez um homem que tentou ir contra o sistema , ele morreu ..”
..e durma bem.
Nenhum beijo , ao menos um abraço.
Porta fechada , luz apagada e não ousem chorar.
Passei um tempo , não sei o quanto exatamente, atônita , sem reação , sem percepção , no piloto automático.
- “ Por que as coisas são assim? ” – minha mente perguntou.
Um “sei lá’ foi a única resposta encontrada.
A brisa é fraca , mas arrepia.
O céu está azul , mas a chuva já está na esquina.
Hoje não amanheceu , o céu não ganhou cor.
O sol resolveu tirar uma folga.
Foi uma noite de vinte e quatro horas , iluminada por uma velha lanterna enferrujada.
Não me aproximei dos humanos , não suportaria suas lógicas observações e reclamações.
Tantos sábios posudos , fajutos.
Tantos sonetos medíocres.
Tantos insetos irritantes perambulando ao redor de meus ouvidos.
Um latido , seguido de raiva e briga , a lei da comida , animais irracionais se matam pelo alimento , fui segurar meus cães , mas não sei o por que de tanto espanto se os brilhantes humanos se matam até mesmo por moedas.
Por que uma palavra pode gerar tantas expectativas?
Queria que eles ainda conseguissem fazer-me admira-los , mas já não é possível.
Passeio pela rua , poluída , um lixo , ou melhor , passeio pelo lixo de rua , mas criança que nasce em capital já tem lixo nos pulmões , nicotina , o álcool já é sua bebida preferida.
E a primeira palavra dita?
É um “- Eu quero!”
Dentro do útero ela já aprendem que o dinheiro é o que importa , que seus corpos não são nada , que o próximo que se dane .
Quem perde tempo pensando por aqui não presta.
E a história de ninar que lhe contam é :
“ Era uma vez um homem que tentou ir contra o sistema , ele morreu ..”
..e durma bem.
Nenhum beijo , ao menos um abraço.
Porta fechada , luz apagada e não ousem chorar.
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