A gravidade nos leva ao chão.
Eu cai , mas continue andando.
Não me ajude, deixe minhas pernas levarem este tombo, deixe reerguerem-se sozinhas.
Deixe que minhas mãos vão ajudar,
apoiando-as no asfalto queimado,
ferindo-se nos pedaços de vidro
de uma garrafa de cerveja quebrada em uma briga.
Não sei voar , não nasci com asas.
Mas pulei daquele abismo , em direção ao mar.
Voei por uns segundos , planei , foi meu triunfo.
Até que a gravidade tratou de me lembrar ,
eu não sei voar.
Quando percebi já estava emersa em uma água salgada
cristalina , boiando solta , desligada.
Nadei de costas , deixei-me levar , pela correnteza
calma , profunda.
Quis pular de um arranha céu .
Quis desafiar a senhora gravidade.
Mas logo vi a multidão
Lá debaixo as pessoas apontavam e diziam
"-Mais uma suicida."
Fugir ao "comum" pra eles
é loucura .
Mas como sabem o que é ser 'são'?
O gigante intimida
Desperta o medo por sua altura ,
por sua postura
por seu nariz empinado
por seu olhar raivoso
Mas a dona gravidade
Tem como característica a ironia
O gigante é alto e temido
Mas uma pedra pequena ,
que não é percebida
o faz cair , o leva ao chão.
O faz lembrar
não é melhor que ninguém.
É tão significante
quanto aquela pequena pedra em seu caminho.
Alguns insistem em dizer
que ao chegar a velhice
as pessoas costumam perder a razão
chegar um tanto perto da incógnita louca
Sabem de algo?
Nâo ! não sabem de nada , pensam saber.
Aqueles que a muito viveram
só no fim se dão conta
que a vida é faz de conta.
Uma eterna interrogação.
Eles riem do vento
Eles jogam xadrez
Eles vão a bailes
Namoram
Pulam
Eles agora , que se aproximam da morte
Entendem um pouco sobre a vida
Desafiam a gravidade.
Ela agora parece amiga.
Eu cai , mas continue andando.
Não me ajude, deixe minhas pernas levarem este tombo, deixe reerguerem-se sozinhas.
Deixe que minhas mãos vão ajudar,
apoiando-as no asfalto queimado,
ferindo-se nos pedaços de vidro
de uma garrafa de cerveja quebrada em uma briga.
Não sei voar , não nasci com asas.
Mas pulei daquele abismo , em direção ao mar.
Voei por uns segundos , planei , foi meu triunfo.
Até que a gravidade tratou de me lembrar ,
eu não sei voar.
Quando percebi já estava emersa em uma água salgada
cristalina , boiando solta , desligada.
Nadei de costas , deixei-me levar , pela correnteza
calma , profunda.
Quis pular de um arranha céu .
Quis desafiar a senhora gravidade.
Mas logo vi a multidão
Lá debaixo as pessoas apontavam e diziam
"-Mais uma suicida."
Fugir ao "comum" pra eles
é loucura .
Mas como sabem o que é ser 'são'?
O gigante intimida
Desperta o medo por sua altura ,
por sua postura
por seu nariz empinado
por seu olhar raivoso
Mas a dona gravidade
Tem como característica a ironia
O gigante é alto e temido
Mas uma pedra pequena ,
que não é percebida
o faz cair , o leva ao chão.
O faz lembrar
não é melhor que ninguém.
É tão significante
quanto aquela pequena pedra em seu caminho.
Alguns insistem em dizer
que ao chegar a velhice
as pessoas costumam perder a razão
chegar um tanto perto da incógnita louca
Sabem de algo?
Nâo ! não sabem de nada , pensam saber.
Aqueles que a muito viveram
só no fim se dão conta
que a vida é faz de conta.
Uma eterna interrogação.
Eles riem do vento
Eles jogam xadrez
Eles vão a bailes
Namoram
Pulam
Eles agora , que se aproximam da morte
Entendem um pouco sobre a vida
Desafiam a gravidade.
Ela agora parece amiga.
Parabéns Shay! Adoro a maneira que você escreve. Obrigado por compartilhar conosco seus pensamentos soltos... hehehehe
ResponderExcluirVocê conquistou mais um leitor.
Seu rosto, seu doce olhar é incentivo. Casado com seus charmes e graça.